A nova geração de Telas já está presente.
O Pentágono, Apple e NASA estão investindo muito na tecnologia de eletrônicos flexíveis.
O valor chega a mais de US$ 171 milhões (subsidiados pelo Departamento de Defesa dos EUA) e um grupo de 160 companhias, escolas e agências do governo Americano, todos dedicados exclusivamente para desenvolver tecnologias flexíveis. Em um esforço de iniciativa federal lançada há alguns anos pelo presidente Obama, que inclui a criação de institutos onde pesquisadores podem focar em tecnologias particulares.
Temos o exemplo da impressão 3D, aberta em Ohio em 2012 que trouxe inclusive kits para montar em casa uma impressora 3D.
Agora é focar também em todo tipo de eletrônicos que podem esticar, flexionar e se mover enquanto mantêm a conectividade.
Durante um evento no aeródromo Moffett da NASA, em Mountain View, em um galpão alugado pelo Google, o Departamento de Defesa anunciou o investimento de US$ 75 milhões no projeto — enquanto um grupo de companhias privadas contribuirão outros US$ 90 milhões ao “Instituto de Produção de Inovação para Eletrônicos Flexíveis Híbridos”, de acordo com a Reuters. O centro será localizado em San Jose, um lugar que claramente reflete as companhias envolvidas na iniciativa: Apple, HP, Boeing, Centro de Pesquisa de Palo Alto e até mesmo a GM estão envolvidas, além de escolas como a Cal Poly e Hardvard, junto do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
Conforme mostra a Reuters, este tipo de tecnologia pode ser inserida em “navios ou aviões de guerra para monitoramento real da integridade da estrutura”. Enquanto isso, o Wall Street Journal descreve uma interface plugável para os aviões:
Por exemplo, um novo dispositivo eletrônico “dobrável” para a navegação de uma aeronave não precisaria ser projetado especificamente para cada avião, porque tais eletrônicos flexíveis seriam apertados em aberturas existentes para fornecer as mesmas capacidades — sem a necessidade de reprojetar parte da fuselagem, por exemplo.
Mas existem muitos usos interessantes para a tecnologia flexíveis fora da indústria militar. O consórcio de companhias por trás do instituto, a FlexTech Alliance, apresentou um workshop ano passado para apresentar algumas ideias.
A NASA, por exemplo, quer elementos flexíveis em suas sondas e nos trajes dos astronautas, mas também está interessada em usar a tecnologia para um novo tipo de aeronave que pode ser impressa e lançada para o espaço sem a necessidade de muita montagem.
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